[:br]
A pesquisa Ibope divulgada terça-feira (18) pela Rede Globo só confirma o que outras pesquisas já apontavam: Fernando Haddad (PT) disparou e começou uma polarização direta com Jair Bolsonaro (PSL). A tendência no momento é que ambos vão ao segundo turno, que deve ser muito disputado. Mas este é o cenário do momento, as coisas ainda podem mudar.
A subida de 11 pontos percentuais em uma semana mostra que a transferência de votos de Lula para Haddad começou a acontecer. E se lembramos que o ex-presidente tinha 38% no último Ibope e 39% no último Datafolha, podemos afirmar que a tendência é que o ex-prefeito de São Paulo continue subindo.
O crescimento do candidato do PT pode ajudar Bolsonaro a se consolidar. Ele vai apostar no antipetismo para conseguir alguns votos hoje com Alckmin, Dias e Amoedo. Bolsonaristas falam em vitória no primeiro, mas vale lembrar que nem voto voto tucano é voto para ele. Do outro lado, o PT também tentará roubar votos de Ciro e Marina com o discurso antibolsonaro. O que deve acontecer? Ambos subirão, mas n devem bater os 50% no primeiro turno.
O segundo turno entre Haddad e Bolsonaro não será um segundo turno de extremos. Isso porque o candidato do PT é, talvez, um dos mais moderados do seu partido (que já é bem moderado). Será um segundo turno se rejeições, grupos anti que se espalham na internet. Por isso, será um segundo turno insuportável, com brigas, discussões intermináveis, etc.
O Centrão deve eleger, como sempre, um espaço gigante no Congresso Nacional para 2019. Mas o desempenho de Geraldo Alckmin (PSDB) é uma derrota para esses partidos. O latifúndio no tempo de TV não serviu para nada até agora. Confirmando, a tese de que os candidatos precisam do Centrão para ganhar as eleições cai por terra. Os principais partidos começarão a pensar em si apenas, deixando a conversa com o Centrão para depois das eleições. E se lembrarmos que a partir de 2020 não haverão mais coligações proporcionais, o jogo político passará por grandes mudanças.
De acordo com o UOL, Bolsonaro teve alta do Hospital, deve ficar no Rio de Janeiro e estuda participar do debate na Globo. O candidato do PSL precisa volta ao noticiário que não seja apenas a sua recuperação física para evitar que os aliados atrapalhem ainda mais a campanha. As entrevistas do General Mourão (PRTB) tem sido polêmicas (para não falar algo pior). Comentário preconceituoso sobre famílias de mães solteiras, comentários contra negros e índios. Além disso, o assessor econômico propôs a volta da CPMF e uma única faixa de imposto de renda.
Este coluna disse em sua segunda edição que já havia uma aproximação do Mercado Financeiro com Haddad, antes memso de ele ser confirmado candidato do PT. Agora, o petista dá declarações concordando com uma reforma da previdência (não a do Temer, claro), com controle de gastos e sinalizando que o Ministério da Fazenda não será tocado por alguém muito heterodoxo. É praticamente uma “carta ao povo brasileiro” atualizada.
[:]
O jornalismo brasileiro precisa rever sua forma de fazer a cobertura política. Culpar a polarização…
Uma coluna para palpitar e comentários os movimentos do mercado da mídia
Toda semana, comentários rápidos sobre mídia e jornalismo
Artigo publicado pela Journalism and Media mostra o comportamento dos moradores de uma pequena cidade…
Jornal de referência em Portugal cria um espaço de olho nos brasileiros que atravessaram o…
This website uses cookies.