Os brasileiros deverão voltar às urnas apenas em 2 de outubro de 2022, mas faltando um pouco mais de um ano e três meses, temos quatro candidatos para sucessão. Lula (PT), Bolsonaro (Patriota), Ciro (PDT) e Dória (PSDB) serão os candidatos com alguma chance de vitória. Somente uma hecatombe pode mudar o cenário para 2022.
Dos outros nomes que foram ventilados, Huck vai para os domingos da Globo, Moro foi para os Estados Unidos e Mandetta é candidato a vice. Haverão sim, outras candidaturas presidenciais, mas sem o foco na vitória. Serão candidatos minúsculos para divulgar as ideias do partido ou interesses específicos, como dinheiro do fundo, prejudicar outro candidato, etc.
Três nomes fizeram que o ex-presidente deixasse de ser um ex-candidato para ser o favorito em 2022. São eles: Bolsonaro, Moro e Fachin. O primeiro pelo péssimo governo, o pior da história, o segundo pela perseguição que deu a Lula o status de injustiçado. O terceiro por manobrar a favor de Moro e acabar antecipando a volta de Lula ao xadrez.
Lula voltou mais ao Centro, dialogando com a direita porque sabe que a maioria esmagadora da esquerda irá consigo. Algumas alianças deverão ocorrer só no segundo turno, mas Lula 2022 será muito parceiro com Lula 2002. Falta o vice empresário confiável. Falta um Zé Alencar ou uma Luiza Trajano que tope o desafio.
Apesar de fazer o pior governo da história do país, Bolsonaro ainda possui um quarto da população ao seu favor. E ele terá a máquina do governo, que costuma fazer a diferença. Por pior que esteja o Brasil, Bolsonaro é, dos quatro candidatos, o segundo mais forte e pode ganhar. Não esperem que um Estadão fique do lado da democracia num segundo turno Lula x Bolsonaro.
De malas prontas para o Patriota, Bolsonaro precisa agora organizar sua base e torcer para que o favoritismo de Lula faça com que o adversário seja a vidraça principal.
O cearense vai disputar sua quarta eleição presidencial e o fato de dar entrevistas todos os dias ajuda a manter seu nome na boca do povo. Deve largar em terceiro lugar e tem como principal desafio convencer o eleitor de Dória a abandonar o tucano em voto útil contra Lula e Bolsonaro.
O problema para Ciro é que a imprensa estará do lado de Dória e ele precisa, ao menos, se aproximar de Lula ou Bolsonaro para mostrar-se viável. O PDT também está com poucas opções de aliança. O DEM não deve ir com ninguém.
O sucesso da vacinação em São Paulo e a briga com Bolsonaro na questão das vacinas devem impulsionar Dória como candidato da Centro-Direita. É a opção natural para o eleitor de direita que votou em Bolsonaro em 2018, mas tem vergonha de dize isso hoje. Por outro lado, Dória tem um perfil fraco para boa parte do país. É dos quatro candidatos, o mais fraco atualmente.
O desafio de Dória e ultrapassar Ciro Gomes o mais rápido possível para ser tratado como única alterantiva a um segundo turno entre Lula e Bolsonaro. Tanto Dória quanto Ciro possuem missões impossíveis no primeiro turno, mas podem chegar fortíssimos se vencerem essa barreira.
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